(Foto: Adriano Fontes)

O Fluminense conquistou a Libertadores pela primeira vez em sua história, e essa conquista foi marcada por uma campanha grandiosa. A equipe carioca teve momentos emocionantes, como a semifinal contra o Internacional, com uma virada histórica no Beira-Rio, e uma final eletrizante digna de uma disputa entre brasileiros e argentinos pela maior competição das Américas. Os jogadores do Fluminense demonstraram ser verdadeiros guerreiros, lutando por cada dividida desde o primeiro minuto, mesmo atuando minutos na prorrogação com um jogador a menos.

A dupla Cano e Kennedy

Vários jogadores se destacaram nessa campanha, como o zagueiro Nino, com excelente saída de bola, visão na interceptação de passes e domínio no jogo aéreo. André, uma revelação da base de Xerém, foi fundamental no meio-campo e no estilo de jogo de Fernando Diniz. John Árias, um jogador muito acima da média, e Keno, apesar de não ter marcado nenhum gol na campanha, teve uma atuação crucial na final, dando a assistência para o primeiro gol do Fluminense.

Os veteranos Fábio e Marcelo também tiveram papéis importantes. No entanto, Cano e John Kennedy foram os heróis do título, com Cano marcando gols decisivos, foram 3 na semifinal e 1 na final, somando um total de 37 gols no ano. John Kennedy, o "predestinado", teve sua carreira recuperada por Diniz e foi fundamental na conquista da Libertadores, inclusive marcando o gol do título com um golaço. Vale destacar o belo momento em que Diniz disse ao jovem atacante que ele faria o gol do título, e foi exatamente o que aconteceu.

 

Fernando Diniz sobe prateleiras.

Com os títulos do Campeonato Carioca e da Libertadores, o técnico calou todos os críticos pela falta de troféus em seu currículo. Provou que é possível praticar um futebol mais vistoso e, ao mesmo tempo, vencer. Além de conciliar clube e seleção. Diniz insistiu em suas convicções, com esquemas tático sem guardar posições , como jogar com dois pontas (Arias e Keno) do mesmo lado e foi dessa forma que saíram os gols da final. Agora o rótulo de treinador fracassado ou "professor pardal', não colam mais em Fernando Diniz, ele atinge o patamar mais alto entre os técnicos Brasileiros, e já tem um certo reconhecimento internacional, pelas táticas inovadoras. Não seria surpreendente vê-lo treinando na Europa nos próximos anos.