(Foto: Pedro Vilela/Getty Images)

Neymar na seleção brasileira marcará o encerramento de um ciclo de um gênio, um grande craque que foi referência no Brasil.

Desde Pelé, o Brasil sempre teve uma figura central, passando de Zico para Romário, Ronaldo Fenômeno e Neymar.

É evidente que muitos desses craques estiveram acompanhados de outros grandes nomes. Pelé teve Garrincha, Zico teve Sócrates, Romário teve Bebeto, e Ronaldo teve Rivaldo e Ronaldinho.

Neymar não teve a mesma sorte, nunca contou com alguém próximo ao seu nível na Seleção, sendo sempre a grande e única referência do Brasil.

Apesar de ser provável que ainda dispute mais uma Copa do Mundo em 2026, já podemos imaginar como será a Amarelinha após sua saída.

Devemos vê-los juntos até mesmo na Copa de 2026, formando um quarteto de respeito com Neymar, Vini, Rodrygo e Endrick.

Eles podem muito bem ser o quarteto do Hexa. No entanto, considerando Neymar fora da Seleção, apesar de serem extremamente talentosos, muitos discutirão se são craques, um rótulo que divide opiniões.

Porém, não são, de fato, gênios, e não estão no mesmo nível de Neymar.Com sua saída, pode-se encerrar a era do grande craque da Seleção, o famoso "camisa 10", e passaremos a nos equiparar com as equipes europeias, que em sua maioria não contam com um grande craque, mas sim com um coletivo forte recheado de grandes jogadores.

Mesmo sem essa grande referência, seguiremos com uma Seleção muito forte. Rodrygo, outro jovem talento da Vila, deve assumir a camisa 10 e o papel mais criativo da equipe. Enquanto Vini deve ser o ponta clássico, o driblador, o desequilibrante. Endrick, por sua vez, deve ser o "9", não um clássico como Ronaldo e Romário, mas sim um jogador de muita movimentação e habilidade, um perfil de centroavante que não costumamos ter na Amarelinha.

Uma coisa é certa: para a maior Seleção de todos os tempos, nunca faltará talento.